quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Diabetes

A diabetes é uma doença caracterizada pela incapacidade do organismo produzir insulina, ou de utilizá-la adequadamente, e pela presença de concentrações elevadas de glicose no sangue, uma vez que a insulina é a "chave" que abre a "porta" por onde a glicose entra nas células. Se houver falta de insulina, a glicose permanece no sangue em vez de fornecer energia às células.

A diabetes resulta de influências genéticas e do meio. Há dois tipos principais:

  • com dependência da insulina(tipo 1);

  • sem dependência da insulina (tipo 2).

Na diabetes insulinodependente, as células do pâncreas não coneguem produzir a hormona insulina. Esta confere às células a capacidade de absorver o açúcar, sob a forma de glicose. Quando as células não a conseguem absorver, a glicose acumula-se no sangue, essa quantidade designa-se por glicémia. Na diabetes insulinodependente, a elevada percentagem de açúcar no sangue não se deve a uma deficiência de insulina, mas ante a um mau funcionamento do organismo, em resposta à insulina. O excesso de peso é um facto importante neste tipo de diabetes.
Existe, também outro tipo de diabetes: diabetes gestacional. Surge durante a gravidez e desaparece, habitualmente, quando concluído o período de gestação. No entanto, é fundamental que as grávidas diabéticas tomem medidas de precaução para evitar que a diabetes do tipo 2 se instale mais tarde no seu organismo.

Sintomas da diabetes:

  1. Lesões nervosas;

  2. Micções frequentes e sede intensa (acto urinário frequente);

  3. Fraqueza muscular e fadiga;

  4. Visão desfocada;

  5. Insuficiência coronária;

  6. Cistite (inflamação da bexiga);

  7. Dores nas pernas.

domingo, 25 de janeiro de 2009

O Cancro

O termo cancro, tumor maligno ou neoplasia malígna diz respeito a um conjunto muito heterogéneo e multifactorial de doenças que têm em comum o facto de apresentarem sempre o crescimento de um tecido neoformal.
Sabe-se que o cancro é uma doença genética e que envolve vários genes. O desenvolvimento da doença deve-se à acumulação, durante gerações de células, de anomalias sucessivas em diferentes genes (ongocenes). Esta acumulação favorece o crescimento do tumor, que a cada nova mutação se torna mais agressivo e escapa cada vez mais ao tratamento. Os oncogenes têm como função a estimulação da divisão celular, enquanto que os antioncogenes a impedem.
O cancro em si não é hereditário, mas sim a predisposição para o contrair. Pode acontecer, todavia, que diversos membros de uma mesma família sejam afectados. O aparecimento da doença está directamente relacionado com a presença, no património genético dessa família, de genes que expõem as pessoas a um risco muito elevado de a desenvolver.
É o caso das formas familiares do cancro da mama, do colorrectal, do retinoblastoma (cancro do olho) ou do melanoma (cancro da pele). Todos os outros cancros surgem por acaso.
Exemplo de cancro. (Colorectal)

Para além do lado genético do cancro, existe também o lado que depende dos factores exteriores ao organismo mas que o influenciam. Como já foi referido anteriormente, a alimentação errada pode influenciar o risco de cancro:
  • o consumo de gorduras em excesso- risco de cancro da mama, da próstata e do cólon;
  • consumo diminuto de vegentais- risco de cancro do cólon, laringe, esófago, próstata, bexiga, estômago e pulmão;
  • o excessivo consumo de sal- risco de cancro so esófago e do estômago;
  • a obesidade- risco do cancro da mama, cólon, útero e vesícula;
  • o consumo excessivo de álcool- risco de cancro da boca, laringe, garganta, esófago e do fígado.

Incentivar o consumo de vegetais e de frutas é uma forma de prevenir o cancro!