O termo cancro, tumor maligno ou neoplasia malígna diz respeito a um conjunto muito heterogéneo e multifactorial de doenças que têm em comum o facto de apresentarem sempre o crescimento de um tecido neoformal.
Sabe-se que o cancro é uma doença genética e que envolve vários genes. O desenvolvimento da doença deve-se à acumulação, durante gerações de células, de anomalias sucessivas em diferentes genes (ongocenes). Esta acumulação favorece o crescimento do tumor, que a cada nova mutação se torna mais agressivo e escapa cada vez mais ao tratamento. Os oncogenes têm como função a estimulação da divisão celular, enquanto que os antioncogenes a impedem.
O cancro em si não é hereditário, mas sim a predisposição para o contrair. Pode acontecer, todavia, que diversos membros de uma mesma família sejam afectados. O aparecimento da doença está directamente relacionado com a presença, no património genético dessa família, de genes que expõem as pessoas a um risco muito elevado de a desenvolver.
É o caso das formas familiares do cancro da mama, do colorrectal, do retinoblastoma (cancro do olho) ou do melanoma (cancro da pele). Todos os outros cancros surgem por acaso.
Exemplo de cancro. (Colorectal)
Para além do lado genético do cancro, existe também o lado que depende dos factores exteriores ao organismo mas que o influenciam. Como já foi referido anteriormente, a alimentação errada pode influenciar o risco de cancro:
- o consumo de gorduras em excesso- risco de cancro da mama, da próstata e do cólon;
- consumo diminuto de vegentais- risco de cancro do cólon, laringe, esófago, próstata, bexiga, estômago e pulmão;
- o excessivo consumo de sal- risco de cancro so esófago e do estômago;
- a obesidade- risco do cancro da mama, cólon, útero e vesícula;
- o consumo excessivo de álcool- risco de cancro da boca, laringe, garganta, esófago e do fígado.
Incentivar o consumo de vegetais e de frutas é uma forma de prevenir o cancro!
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